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sábado, maio 18, 2002 :::
Uma breve história das Copas.
1930 - Uruguai - Campeão Uruguai - Vice Argentina
1934 - Itália - Campeão Itália - Vice Tchekoslovákia
1938 - França - Campeão Itália - Vice Hungria
1950 - Brasil - Campeão Uruguai - Vice Brasil
1954 - Suíça - Campeão Alemanha - Vice Hungria
1958 - Suécia - Campeão Brasil - Vice Suécia
1962 - Chile - Campeão Brasil - Vice Tchekoslovákia
1966 - Inglaterra - Campeão Inglaterra - Vice Alemanha
1970 - México - Campeão Brasil - Vice Itália
1974 - Alemanha - Campeão Alemanha - Vice Holanda
1978 - Argentina - Campeão Argentina - Vice Holanda
1982 - Espanha - Campeão Itália - Vice Alemanha
1986 - México - Campeão Argentina - Vice Alemanha
1990 - Itália - Campeão Alemanha - Vice Argentina
1994 - EUA - Campeão Brasil - Vice Itália
1998 - França - Campeão França - Vice Brasil
::: Luciano Antoniosz van Ville 2:30 da manhã
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domingo, maio 12, 2002 :::
Circuito da Áustria, Rubinho Pé de Chinelo lidera a corrida de ponta a ponta, últimas voltas, ele tem uma grande vantagem sobre o segundo colocado. De súbito, uma voz (em italiano ou inglês, sei lá) dá as ordens pelo rádio: "Rubens deixei-o passar". Pé de Chinelo não acredita: "O que?". "Reduza e deixe seu companheiro passar." Silêncio. Neste momento Pé de Chinelo vê apenas à sua volta sua vida passar, desde os tempos de kart até a estréia na F1.
Ele imagina o que aconteceria se não obedecesse. Venceria a corrida, mas seria demitido da sua equipe. No dia seguinte, os jornais o felicitariam pela atitude digna. No ano seguinte, estaria em outra grande equipe e teria mais determinação para ser campeão.
Última volta, Pé de Chinelo volta para a realidade ao houvir novamente a voz exasperada: "Barrichello, reduza imediatamente." Pé de Chinelo deixa o alemão passar...
Covarde, nunca será um campeão.
::: Luciano Antoniosz van Ville 7:57 da tarde
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Chega de indie-otice.
Os críticos de música adoram inventar rótulos para diferenciar estilos. São tantas denominações, que chegam a ser intrigantes, como stone rock, post-rock, emo, hardcore newschool, blablablá... Mas o rótulo do momento é o indie.
Esta denominação surgiu inicialmente para especificar bandas de rock independente. Observando o estilo das bandas que estão sendo jogadas nessa panela, percebo que o indie é o alternativo do século XXI. O alternativo, por sua vez, foi o termo que popularizou-se na segunda metade dos anos 90 e incorporou estilos como o grunge e o guitar-band. Logo, este rótulo festejado pelos “mudernos”, não é nada além de uma nova denominação para o que já existe há muito tempo. Um desavisado que ouvir o Joy Division hoje, pela primeira vez, vai logo classificá-lo como indie (Ian Curtis vai rolar no túmulo).
Tudo bem, os rótulos vem e vão, mas esse está enchendo o saco. Não bastasse usá-lo para classificar música, agora usam para tudo relacionado à cultura. Os cineastas independentes, que assim são denominados por produções com baixo orçamento e novas propostas estéticas, agora são indies. Temos até escritores indies. Até eu, que curto o que a maioria não gosta, também posso ser um indie.
O fato é que a coisa está crescendo tanto, que em toda publicação de cultura pop que leio, é utilizado o termo ind... Já escreveram até sobre mendigo in... Estão utilizando o i...para disfarçar falta de criatividade, o termo está em toda parte. Eu, como não sou bobo, garanto mais um post no meu blog às custas do...
::: Luciano Antoniosz van Ville 6:44 da tarde
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