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Condado de Inércia

     

sexta-feira, setembro 06, 2002 :::

 
Ontem fui a mais um verni, rolou a inauguração do I Salão de Arte de Vitória, que reúne obras de diversos artistas locais. Pra quem se interessa, é uma boa dica, há trabalhos muito bem elaborados. Mas, obviamente, o bom mesmo é na noite de abertura. Arte, vinho, petiscos, bate-papo... Adoro essa vida de boêmio.


 
Estava em uma das sacadas do prédio antigo, em frente ao relógio da Praça Oito, contemplando a noite do centro da cidade. Subitamente percebo alguém, sem cerimônia, invadir o meu espaço. Olho para o lado e vejo um senhor bem idoso que parecia não dar importância à minha presença. Como dois corpos não ocupam de forma confortável espaços pequenos, não fiquei naquele local por muito tempo.

Entretanto, durante o pouco tempo que permaneci ao lado do meu companheiro de janela, lembrei-me de uma idéia que tenho a respeito da velhice. Quando envelhecemos, ficamos menos cerimoniosos e não damos muita importância para a opinião dos outros. Quando somos jovens, tomamos cuidado com gestos e palavras, com medo de pagarmos mico. Os mais velhos não dão importância para pequenas gafes, é vivendo e aprendendo.


 
Momento engraçado. Passa Maria, uma bela mulher, esguia, com estilo. Chamava a atenção de todos. Enquanto a observo, Gudão me chama a atenção para olhar o velhinho. Meu amigo da sacada agora está sentado a uma mesa, com olhos arregalados, apreciando a Maria. Impagável!!!! Ela o deixou com a cabeça cheia de idéias.



quinta-feira, setembro 05, 2002 :::

 
Achei o arquivo desse texto perdido pelas minhas pastas e resolvi colocá-lo aqui. Publiquei pela primeira vez no finado Zinegrito, um fanzine dos Renegados & Batedores, dos tempos que 2/3 da nossa cúpula ainda não eram liberalistas.

A “americanização” da língua portuguesa.

Hoje fui a um workshop sobre o modo de produção just-in-time. Durante o coffe-break, tive uma interessante conversa com um head-hunter sobre o downsizzing que um grande fabricante de softwares estará fazendo devido a uma joint-venture com a sua concorrente. Encerrado o evento, fui ao shopping curtir um happy-hour. À noite me pluguei à internet e fiz alguns downloads que me interessavam.

Esta descrição fictícia das atividades de uma pessoa pode soar um tanto incompreensível para alguns, mas quem conhece o mundinho corporativo pode compreendê-la perfeitamente. Alguns podem argumentar que, nos dias de hoje, as informações não têm fronteiras e os termos criados nos grandes centros culturais, empresariais e científicos, não são passíveis de tradução. Tenho trabalhado com pesquisa científica e sei que realmente há termos que não têm tradução para nossa língua, mas a falta de critérios dos responsáveis pela difusão das informações nos leva a uma situação irritante.

Os profissionais das grandes empresas adoram os termos estrangeiros, afirmando que o uso destes indica sintonia com o mundo globalizado. De fato, as multinacionais estão usando a América Morena como um quintal e, portanto, os hábitos também precisam ser importados.
O pior é que o excesso de termos estrangeiros não se restringe apenas ao mundo dos negócios. O cidadão comum também ganha a sua parte, pois o comércio e a publicidade adoram a língua do Império – “é chique, atrai os clientes”. Por exemplo, qual nome é mais pomposo, Laundromat ou Lavanderia Roupa Limpa? É ridículo, em loja “chique” não se escreve liquidação em suas vitrines, mas sim 20% Off. Comida por entrega? Não, agora usa-se comida for delivery.

Inúmeros são os termos utilizados, sendo perda de tempo listar todos. Aposto que ao ler os três exemplos citados, você já deve ter lembrado de outros. O problema é que a maior parte do povo brasileiro, que mal sabe falar o português, agora é obrigado a enrolar a língua. E se você não tem muita intimidade com nosso futuro segundo idioma trate de aprender rapidinho. Se não quiser, vá para Portugal, porque lá o mouse do computador ainda chama-se rato.


 
Ah, eu tô maluco!!!! Após mais de um ano sem vencer no Maraca, finalmente o Mengão saiu de campo vitorioso. Flamengo 5 x 2 fruminense, uma vitória para espantar toda urucubaca que acompanhou o rubro-negro nos últimos meses. Que venha a próxima vítima.



quarta-feira, setembro 04, 2002 :::

 
Ainda sob efeito de doses de vinho e caipirinha. Hoje à tarde (ou ontem, como preferir), decidi ir à UFES discutir com meu ex-orientador algumas correções da minha dissertação. Já sentia um receio de que ele não me atenderia, pois não combinamos nada, mas botei na cabeça de que precisava ir até lá. Quando cheguei, o cara mandou voltar no outro dia pois estava muito ocupado. Perdi a viagem? Não, como nada acontece por acaso, encontrei um amigo que não via há dois anos. A figura é o José Eurico, ou Negão (apesar de não ter nada de negro) que, de passagem por Vitória, foi visitar a faculdade.

O Negão foi fazer mestrado em Macaé e nós, ultimamente, só temos contato por imeio. Quando ele vem pro Estado, fica em Cachoeiro, por isso não é fácil encontrá-lo. Agora está fazendo doutorado, o cara é muito doido, ficaria a madrugada toda falando das teorias malucas que aprendi com ele ainda na época da graduação.

Mas o que me faz escrever tudo isso é pra ressaltar o lance da amizade. Os verdadeiros amigos não precisam se encontrar frequentemente para não perder a amizade, não nos víamos há um bom tempo e conversamos como se sempre estivéssemos juntos.
Como um encontro desses tem que ser festejado em mesa de boteco, fomos parar no Bwana pra por a conversa em dia. Depois fomos pra uma abertura de exposição no Espaço Universitário, uma boa idéia pois somos pesquisadores movidos a álcool e rock'n roll.



terça-feira, setembro 03, 2002 :::

 
Trilha sonora do dia:
Para mudar tudo que tá aí
Divida externa eu não vou pagar
Barrar a ALCA e o FMI
Contra burguês eu não vou votar

Musiquinha de campanha do PSTU.



segunda-feira, setembro 02, 2002 :::

 
Ontem à noite, enquanto o Filho de José K brincava de fazer música com Magrão, Gudão e Taylor, Miss Sarajevo, sentindo-se sosinha, veio me visitar.





domingo, setembro 01, 2002 :::

 
Aqui estou novamente, depois de quebrar justo a sexta corda da minha guitarra quando entoava os acordes finais de “Unsung”, não tive outra alternativa senão guardar a bichinha. Frustrante, salva aí D’ Addario. Só a net pra me acolher.


 
Eu só queria conhecer
A história da vida de cada um
E a minha eu também
Poder contar...


Autoramas


Esses caras estranhos e seus ideais maravilhosos.

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